sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Meus pais queridos




Meus pais são fantásticos. Eles sempre souberam - com muito tato - arrancar as verdades e saber tudo que se passava comigo e com a minha irmã. Sempre digo que se eu conseguir ser 70% do que eles foram, eu serei vitoriosa.

Como é difícil educar. Não tem cartilha, não tem manual, não tem faculdade, não tem coaching. Tudo deve ser feito com perfeição. Caso contrário, vc pagará com a vida de quem vc mais ama: seu filho. No entanto, em todos os manuais que lemos, as exigências são muitas. Hora para dormir, sempre ser quem manda, hora de comer, como comer. Como tomar banho, o que não é permitido... Ufa um saco.
Sabe quando eu me sinto mais perto da perfeição dos meus pais? Quando eu deixo meus filhos se divertirem. Na semana passada faleceu a filha de uma amiga, de apenas 17 anos. A Erika é uma menina abençoada por Deus. Super boazinha (sim, ela é, porque continua viva em algum lugar).
Sabe o que aprendi com essa perda? Que não sabemos quantos anos nossos filhos viverão, por isso devemos nos esforçar para sermos felizes. Melhor 2 ou 5 anos de felicidade do que 100 de tristeza. É assim que estou vivendo.
Mesmo com o Daniel com a infecção urinária de novo, deixamos o nosso menino entrar na piscina do prédio nessas noites quentes. São apenas 15 minutos, mas de muita folia. Ele e o Matheus ficam com aquela carinha de satisfação.
Mesmo que eu morrer amanhã ou que algum deles for morar com Papai do Céu, vai ficar na nossa memória essas tardes quentes de primavera na piscina. É isso que importa.

Pai e Mãe: espero ter aprendido a lição que vcs ensinaram com perfeição para mim e para a Fê.




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