segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Diga-me com quem andas

Quando eu era pequena, minha mãe sempre falava que era fácil saber quem era a pessoa olhando o seu círculo de amizades. Ela falava tanto isso, que para mim a frase ficou meio vazia, sem muita reflexão.
Agora estudando a doutrina espírita, percebo que essa deve ser a máxima de nossas vidas. Não que devemos evitar as pessoas que precisam de nossa ajuda, mas que ainda estão num grau evolutivo menor (até porque a gente nem sabe muito como julgar isso). Se existem irmãos por perto, devemos tentar manter um relacionamento - pelo menos - harmonioso e de tolerância.
Mas, o que quero dizer na verdade, é sobre PENSAMENTOS. Afinal é através dos nossos pensamentos que atraimos encarnados e desencarnados.
Veja, por exemplo, uma roda de amigos. Será possível perceber a grande afinidade de que existe entre eles. E sempre em uma roda de encarnados, será possível imaginar pelo menos um desencarnado por pessoa. Então o número de afins dobra.
Pensando nisso, tenho feito um exercício árduo de pensar melhor. E o que será isso? Um simples exemplo: toda segunda-feira não consigo agradecer a Deus por mais uma semana. É tão difícil deixar meus filhos, minha casa e enfrentar vários problemas que no fundo não significam tanto para mim. Então passei a focar mais no agradecimento do que na comparação entre o trabalho e a vida pessoal. Agradeço apenas por estar viva e ter a oportunidade do exercício do bem. Parei de agradecer pelo trabalho.
Depois de quase quatro semanas fazendo esse exercício, comecei a agradecer pelo trabalho também e de forma super natural. É quase que minha mente estivesse menos pesada e meu coração mais limpo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário