quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Meu reencontro espiritual



Balada da DN, até nesses momentos
Ele está presente
Minha lembrança mais remota da minha crença espiritual é de quando eu tinha por volta de uns 3 anos de idade. Não lembro exatamente o que aconteceu, mas me senti injustiçada por alguma coisa que minha mãe fez e corri para o meu canto favorito: a balança que havia no quintal de casa. Recordo perfeitamente de conversar com o meu amigo invisível Fernando. Ele me consolando e me dando orientações de como prosseguir, perdoando sempre.
Depois lembro de diversas passagens na minha vida em que meu diálogo com Fernando foi intenso. Em alguns momentos, seu nome mudou para Deus, Anjo da Guarda, Anjo Protetor, Jesus Cristo etc. Mas ele sempre esteve junto de mim. Toda vez que estou muito triste, imagino deitando a minha cabeça sobre seu colo e ele afagando os meus cabelos. Não me lembro do seu rosto e nem de sua fisionomia, mas sinto a sua presença ou distância.
No ano passado, voltei frequentar uma Casa Espírita e depois de alguns meses o nome Fernando voltou a minha mente após um sonho. Minha mãe me contou que todos os meus bonecos tinham nome de Fernando e várias vezes ela me flagrou conversando com ele. Até a minha irmã se chama Fernanda porque eu escolhi esse nome.
Quando voltei a frequentar a casa espírita me senti meio confusa, porque não conseguia distinguir a sua inspiração aos meus próprios pensamentos. Ficava o tempo todo tentando diferenciar um do outro. Agora, já estou mais tranquila e já consigo fazer alguma distinção. É verdade que às vezes fico um pouco confusa com algumas inspirações e aí a saída é correr para o Evangelho para acalmar meu espírito e tentar entender melhor a mensagem.
Mas de qualquer forma, agradeço muito esse meu irmão sempre tão disponível. Sei que ele me tirou de várias enrascadas, principalmente na adolescência quando estive tão exposta a drogas, sexo e alcóol. Ele sempre com delicadeza me mostrou o melhor caminho. Também sei que alguns momentos devo tê-lo feito chorar, já que minhas ações nem sempre são coerentes com a bondade que desejamos.
Após esses momentos de grande estresse, sempre procuro o seu colo e mantemos um longo diálogo, ás vezes de horas, outras de semanas e até de meses... Devo ser realmente uma pessoa bem difícil.
Sinto sua presença amiga, principalmente no dia do Evangelho no Lar. Tenho a sensação que praticamente posso vê-lo, mas essa ansiedade de ver o seu rosto já passou. Sua presença já me basta. Também tive uma fase de querer saber suas vidas passadas, associando seu nome a antepassados que já se foram. Mas também essa ansiedade já passou. Saber de sua ajuda e apoio, como missionário de Jesus, já me basta.


Nenhum comentário:

Postar um comentário