segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Quem ganhou a guerra dos sexos?

Nesse final de semana estava fazendo uma rápida reflexão com as minhas tias e conhecidas. Afinal, a mulher realmente ganhou a guerra dos sexos? Em alguns aspectos podemos dizer que sim. Afinal hoje temos o direito de trabalhar fora, de ter prazer sexual, de escolher o nosso futuro. Sem falar de outras coisas básicas como estudar, sair sozinhas, votar, dirigir, casar ou não casar, ter ou não ter filhos. Mas por outro lado, tenho certeza que os homens também ganharam essa guerra (e até mais do que as mulheres). Os homens ganharam a possibilidade de dividir o papel de provedor com as mulheres e, com isso, deixaram de carregar toda a carga de pagar as contas no final do mês. Também ganharam uma mulher mais quente na cama, que busca prazer sexual, sem pudor. Ganharam uma companheira para planejar o futuro da casa, da carreira e até dos filhos. Alguns ainda têm o prazer de abrir uma cerveja com as esposas para assistir a partida de futebol no final de semana ou assistir a luta (que eu particular odeio, prefiro o futebol). No entanto, com todos esses "avanços" os homens não perderam a "mãe do lar". Quando casam, simplemente trocam a "mãe serviçal" pela "esposa serviçal". Tudo bem que muitos já "ajudam" a lavar a louça, a estender uma roupa, a varrer uma casa. Outros até "ajudam" trocando as fraldas dos bebês, preparando a mamadeira e até - pasmem - levam seus filhotes para as consultas com os pediatras. Mas a grande questão é: eles "ajudam" nessas tarefas. As mulheres continuam com a responsabilidade. Se essas coisas não são feitas, somos nós quem levamos a culpa. Não sou feminista (às vezes tenho raiva da feminista que queimou o sutiã em praça pública), mas posso afirmar que quem na verdade ganhou essa guerra foram os homens. Nós mulheres não somos perdedoras. Mas ficamos com o trabalho mais pesado. Em muitos lares, principalmente os mais pobres, as mulheres contribuem com mais de 60% da renda familiar. Além disso, cuidam da casa, administram as contas, cuidam dos filhos, se preocupam com a educação da prole. Enquanto isso, seus homens estão ainda nos sofás e poltronas ou jogando futebol com os amigos. E o pior: ainda temos medo de que quando eles chegarem do trabalho, cansados do trabalho (tanto quanto nós), as crianças estarão agitadas e eles ficarão irritados, trazendo um desequilíbrio para a família... Exatamente como quando nossas avós e tias eram as nossas mães. É... nós lutamos e eles é que venceram.

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