Hoje fomos passear na ciclovia da Avenida Paulista (abaixo comentários). O que me deixou impressionada é a invasão dos usuários de crack. Já tinha visto pela janela do carro já que eles estão por ali há mais de um ano. Mas está cada vez pior.
Eles invadem e acumulam lixo. Sujam tudo com dejetos e fumam suas pedras no meio das pessoas. Gritam e ameaçam. E o pior: estamos ficando acostumados a tudo isso. A polícia convive pacificamente com essa realidade. Também não me admiro. Afinal o viciado é vítima da sociedade e virou politicamente incorreto repreender os usuários. Quando a TV pressiona, a polícia prende um traficante-usuário e tudo volta ao normal.
Mas isso está errado. É preciso um pouco de ordem. Um mínimo pelo menos. Os usuários de crack não podem invadir e determinar quais serão as regras. Além disso, acredito que estamos dando uma msg muito ruim: aceitamos os usuários de crack. Aceitamos sua sujeira. E vamos seguindo.
O que fazer? Não sou especialista, mas já li vários documentários que é importante ter tratamento mas também repressão. Entendo que eles são seres humanos. Mas minha família também é e não merece passear no meio dessa sujeira que está se transformando a Paulista. Já convivemos com os usuários de crack no viaduto da Avenida Bandeirantes e sabemos quanto essa situação piora a cada fim de semana. Hoje enfrentamos de vidros fechados um bando de zumbi que já não se reconhecem com humanos.
Ciclovia da Paulista
Essa ciclovia de domingo é boa. Tem vários ciclistas. Totalmente diferente das outras que são mal planejadas como as da Avenida Interlagos, do bairro do Cambuci ou a da rua Guatá. Subidas íngremes, buracos, árvores no meio do caminho, claro, sem ciclistas. Mas mesmo na Paulista tem problemas: a falta de sinalização para os motoristas que precisam fazer conversões e se deparam com um cavalete. Isso gera um estresse e alguns motoristas se vingam nos ciclistas.
Vi um carro fazendo conversão na passagem exclusiva dos bombeiros e ainda xingando. Uma senhora pedindo orientação para o bandeirinha. Quer dizer nem o bom é bom mesmo.
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