sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Mais uma de aeroporto

Vocês já perceberam como as pessoas ficam mal educadas em aeroporto? Todos aqueles engravatados e aquelas executivas, que devem ter sido educados em bons colégios e cursado boas universidades, viram - de repente - uma manada. Basta o vôo ser chamado para que todo mundo corra para o portão de embarque, como se os lugares não fossem marcados.

Acho os usuários do metrô e dos ônibus de S. Paulo mais educados do que os usuários de aeroportos. Pelo menos, o povão se oferece para carregar as suas coisas quando vc está de pé. Aqui, muitos apostam corrida com vc.

O mais engraçado é que vamos chegar todos ao mesmo tempo hahahaah. E por falar em chegar, essa é a outra parte engraçada. Basta o avião pousar e todos estão soltando o cinto e já ficando em pé. Isso porque os avisos são claros, tantos os visuais quanto os auditivos.

Mas a ansiedade é maior do que a educação.

No aeroporto

Estou no aeroporto Santos Dumont. As únicas cadeiras que ficam perto de tomadas são aquelas próprias para portadores de deficiência física. Como a minha sala está vazia, estou sentada numa dessas cadeiras, mas e quando o aeroporto está lotado? A Infraero deveria oferecer melhor infra-estrutura para seus clientes já que pagamos tão caro pelas taxas de embarque.

Como será na Copa????

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

No Rio...


Essa semana estou trabalhando no Rio e tive a oportunidade de conhecer um pouco mais de perto essa cidade de que tanto a mídia fala. Não vou ficar aqui discursando sobre as belezas do RJ, porque seria o mesmo que falar das noites paulistanas. Também não vou falar da violência, porque também seria como falar do trânsito de SP. Todo mundo sabe dessas coisas.


Não que eu vá falar de coisas que ninguém sabe... Mas de um olhar que é meu, apenas isso. A primeira coisa que eu senti é que o Rio mudou de 2,5 anos para cá. Desde a última vez que eu vim, senti que a cidade está mais cheirosa, com menos cheiro de mijo misturado a cerveja. O turismo de sexo continua como sempre. Homens muito brancos e velhos, sem falar nada em português, com mulatas novas e de grande traseiros. Também percebi que a quantidade de turistas gays continua grande, mesmo sendo fora de época.


Outra mudança: o trânsito está mais caótico. Acho que querem copiar S. Paulo. Mas pelo menos não tem motoboy andando pelos corredores. São Paulo poderia realmente copiar isso. As ruas continuam muito arborizadas e olhando bem, dá até para enxergar semelhanças entre as ruas daqui e da Europa. Agora o que eu não entendo é como o Rio pode ser tão querida pelos estrangeiros se aqui não se fala inglês. É vergonhoso ouvir os camelôs, os garçons e até recepcionistas de hotéis tentando se comunicar com os gringos. Como será na Copa?


Também reparei nas crianças fazendo escolinha de futebol nas areias da praia no final da tarde. E é dessa parte que tenho inveja dos cariocas... É verdade... dá uma inveja! Fiquei triste pensando nos meus meninos lá no apartamento e essas crianças brincando pra valer nas areias de Copacabana.


Também passei perto dos morros e fiquei impressionada como as casas simplesmente páram lá em cima. É totalmente contra a lei da física. E dessa parte realmente não dá nenhum pouco de inveja. Ontem jantei no Spoleto e hoje no Subway, duas redes que temos em S. Paulo. Apesar da padronização, as duas são totalmente diferentes das lojas de S. Paulo. Há uma certa displicência com a padronização, como se o que é padrão fosse chato ou não tivesse gosto. Mas o padrão desses serviços me faz falta.


Outra pontada de inveja: as mulheres tem mais liberdade para se vestirem. Podem usar uma saia mais curta, um vestido mais ousado, que os homens não caem em cima. Mas o excesso de ousadia também não é poupado.


Finalizando: todas as cidades têm seus pontos positivos e negativos e não dá para dizer que uma é melhor do que a outra. Elas são simplesmente diferentes. Mas estou feliz de voltar para S. Paulo, que é a cidade mais linda que eu conheço. Linda??? Sim, é linda.