segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A incompetência do setor em expansão, Claro

Já contei para alguns amigos que demorei, mas cai na armadilha das operadoras de celular. Sem ter uma linha pessoal desde 2005, consegui viver tranquilamente só com a linha da empresa. Os inconvenientes eram apenas ser econômica nas ligações pessoais, não ter acesso a Internet e contar com um aparelinho "honesto" da Nokia. Mas meu apelo pela matéria falou muito mais alto.
Ao passear calmamente pelo shopping (é claro que eu estava sem as crianças), resolvi adquirir um aparelho C3 da Nokia sem pagar um centavo e R$ 60,00 de conta mensal com acesso a Internet e um tempo reduzido de ligações. Caí na armadilha. Minha primeira certeza disso, foi quando cheguei em casa e não consegui fazer ligações com o novo aparelho. Após perder mais de 30 minutos para tentar um atendimento com a Claro, fui orientada a ir na loja.
No dia seguinte, fiquei com as crianças em casa e o Angelo foi resolver a minha pendência. A posição é que havia tido um problema no sistema da Claro e nenhum Chip vendido no dia anterior havia sido liberado. Bom... então tá. Tudo resolvido e... o Angelo caiu na armadilha também. Acabou trocando suas contas de celular TIM e seu Modem Oi, por tudo Claro, pagando quase metade do valor mensal e com o aparelho C3 da Nokia, de "grátis". Ótimo negócio, né?
O celulares C3 vieram funcionando e a portabilidade do Angelo funcionou. "Oba!!!", pensamos, "nem tudo é tão ruim assim". Depois de três dias, o chip para Modem da Oi parou de funcionar e fomos lá colocar o Chip da Claro. Aí começaram novas dores de cabeça:
Primeiro problema: ninguém explicou para os leigos aqui que era possível usar o mesmo discador da OI (vcs sabem o que é um discador 3G????, agora eu sei). Depois de pesquisar muito no Doctor Google, descobri que era possível, bastando reconfigurar o acesso. Fiz tudo certinho e nada de funcionar.
Problema dois: Ligamos para a Claro e eles disseram que o Modem estava bloqueado e pediram que fôssemos na loja da OI. Mesmo sabendo que isso não era verdade, o Angelo foi até lá. Realmente o modem da ZTE MF626 estava desbloqueado. O Angelo foi até a loja da Claro e, depois de enfrentar uma fila enorme, foi orientado a reconfigurar o perfil de acesso, novamente e com os mesmos dados (kkkkk, é brincadeira!!!)
Problema três: refiz tudo novamente e nada. Liguei para a Claro e a atendente, muito simpática, refez todos os passos da reconfiguração comigo e nada de funcionar. A fulana pediu que eu ligasse para ZTE "porque eles podem ter mudado a versão do programa do modem". Só que era domingo e o atendimento da ZTE só funciona de segunda a sexta.
Problema quatro: hoje liguei e como era de esperar o problema 836, que aparece quando o Modem não se conecta não era da ZTE. Só fui descobrir isso na segunda ligação e depois de pesquisar muito em Chats na internet.
Problema cinco: liguei novamente na Claro e enfim uma atendente resolveu entrar na conta que o Angelo tem lá. Pelo que ela me disse, o Chip que ele recebeu foi "configurado" de forma errada na loja que ele comprou e estava para "Dados" e não "Banda Larga". (aí me pergunto se o meu chip que também veio com problema, foi de sistema ou da incompetência de treinamento da Claro!!!). Enfim, pediu que eu colocasse o Chip no meu celular e esperasse 4 horas para a correção do problema. Vamos ver agora se vai resolver.
Se pesquisar na Internet vc vai ver que as empresas não têm estrutura para suportar essa grande expansão. E seria muito mais coerente, não adquirir esses "des serviços", nem que oferecessem de graça. Mas, como não estamos satisfeitos com o que temos, acabamos entrando nessas roubadas. É o alto preço que pagamos para estarmos on-line o tempo todo e depois reclamar que não temos tempo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Bobagens de crianças

Algumas coisas que as crianças falam:

Daniel disse para o Angelo, no domingo, que queria ir na feira para ver os "bistéculos" do polvo. Na verdade, ele queria dizer "tentáculos" do polvo.

Para o Dani, venenoso é vevenoso, e quem somos nós para mudarmos a forma dele falar?

Outra pérola foi imobilizar o adversário no judô. Para ele, é bililizar o adversário.

Então tá!!! Pena que aos poucos vão perdendo esse jeito engraçado de falar.

Diga-me com quem andas

Quando eu era pequena, minha mãe sempre falava que era fácil saber quem era a pessoa olhando o seu círculo de amizades. Ela falava tanto isso, que para mim a frase ficou meio vazia, sem muita reflexão.
Agora estudando a doutrina espírita, percebo que essa deve ser a máxima de nossas vidas. Não que devemos evitar as pessoas que precisam de nossa ajuda, mas que ainda estão num grau evolutivo menor (até porque a gente nem sabe muito como julgar isso). Se existem irmãos por perto, devemos tentar manter um relacionamento - pelo menos - harmonioso e de tolerância.
Mas, o que quero dizer na verdade, é sobre PENSAMENTOS. Afinal é através dos nossos pensamentos que atraimos encarnados e desencarnados.
Veja, por exemplo, uma roda de amigos. Será possível perceber a grande afinidade de que existe entre eles. E sempre em uma roda de encarnados, será possível imaginar pelo menos um desencarnado por pessoa. Então o número de afins dobra.
Pensando nisso, tenho feito um exercício árduo de pensar melhor. E o que será isso? Um simples exemplo: toda segunda-feira não consigo agradecer a Deus por mais uma semana. É tão difícil deixar meus filhos, minha casa e enfrentar vários problemas que no fundo não significam tanto para mim. Então passei a focar mais no agradecimento do que na comparação entre o trabalho e a vida pessoal. Agradeço apenas por estar viva e ter a oportunidade do exercício do bem. Parei de agradecer pelo trabalho.
Depois de quase quatro semanas fazendo esse exercício, comecei a agradecer pelo trabalho também e de forma super natural. É quase que minha mente estivesse menos pesada e meu coração mais limpo.

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de setembro

Sei que 11 de setembro é uma data inesquecível e muito triste para todos que amamos a democracia, mas sinceramente, é um saco aguentar tantos especiais e documentários aqui no Brasil. Até parece que é a principal data para os brasileiros.
Fico pensando se as vítimas da região serrana do Rio de Janeiro não são mais importantes do que as vítimas de 11 de setembro. Ou se outras tragédias brasileiras que morrem mais pessoas do que as que morreram nas torres gêmeas não merecem tantas homenagens.
Fazer o quê? A imprensa brasileira e mundial adoram uma tragédia.

Matheus quer ser músico

Matheus quer parar a natação e começar aulas de música: de preferência de violão. Nunca fui muito musical e fiz um ano de violão obrigada por minha mãe quando era pequena. Desisti e nunca mais voltei. Agora o Matheus quer fazer aulas. Achei até legal.
Aí eu falei, mas Matheus o que vc vai tocar e ele disse: "Quero tocar The Purple, aquela música que faz: pam, pam pam... pampampam." E eu de queixo caído. Pois é, ele pode ser o que quiser. Não foi isso que eu disse quando ele nasceu?

Algumas nojeras

Ter filho menino é bem engraçado, se não até meio nojento. Num domingo fomos almoçar no Ragazzo e tudo estava até muito bem, quando pedimos a conta. De repente vi o Daniel, de três anos, colocar alguma coisa branca na boca. Achei que fosse um pouco de queijo ralado e não dei muita importância, mas o Angelo começou a insistir e o Dani dizia que não estava comendo nada. Aí achei estranho.
O Angelo abriu a boca do Daniel e lá dentro estava um chiclhete. Conclusão: o Dani tinha pego um cliclete embaixo da mesa e estava mastigando.
Aí o Angelo tirou o chiclete e deu uma super bronca, dizendo que era um chiclete velho. E o Daniel: "Não era velho não, papai, estava com gostinho de hortelã". Ercaaaa. Mas é verdade.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Meu reencontro espiritual



Balada da DN, até nesses momentos
Ele está presente
Minha lembrança mais remota da minha crença espiritual é de quando eu tinha por volta de uns 3 anos de idade. Não lembro exatamente o que aconteceu, mas me senti injustiçada por alguma coisa que minha mãe fez e corri para o meu canto favorito: a balança que havia no quintal de casa. Recordo perfeitamente de conversar com o meu amigo invisível Fernando. Ele me consolando e me dando orientações de como prosseguir, perdoando sempre.
Depois lembro de diversas passagens na minha vida em que meu diálogo com Fernando foi intenso. Em alguns momentos, seu nome mudou para Deus, Anjo da Guarda, Anjo Protetor, Jesus Cristo etc. Mas ele sempre esteve junto de mim. Toda vez que estou muito triste, imagino deitando a minha cabeça sobre seu colo e ele afagando os meus cabelos. Não me lembro do seu rosto e nem de sua fisionomia, mas sinto a sua presença ou distância.
No ano passado, voltei frequentar uma Casa Espírita e depois de alguns meses o nome Fernando voltou a minha mente após um sonho. Minha mãe me contou que todos os meus bonecos tinham nome de Fernando e várias vezes ela me flagrou conversando com ele. Até a minha irmã se chama Fernanda porque eu escolhi esse nome.
Quando voltei a frequentar a casa espírita me senti meio confusa, porque não conseguia distinguir a sua inspiração aos meus próprios pensamentos. Ficava o tempo todo tentando diferenciar um do outro. Agora, já estou mais tranquila e já consigo fazer alguma distinção. É verdade que às vezes fico um pouco confusa com algumas inspirações e aí a saída é correr para o Evangelho para acalmar meu espírito e tentar entender melhor a mensagem.
Mas de qualquer forma, agradeço muito esse meu irmão sempre tão disponível. Sei que ele me tirou de várias enrascadas, principalmente na adolescência quando estive tão exposta a drogas, sexo e alcóol. Ele sempre com delicadeza me mostrou o melhor caminho. Também sei que alguns momentos devo tê-lo feito chorar, já que minhas ações nem sempre são coerentes com a bondade que desejamos.
Após esses momentos de grande estresse, sempre procuro o seu colo e mantemos um longo diálogo, ás vezes de horas, outras de semanas e até de meses... Devo ser realmente uma pessoa bem difícil.
Sinto sua presença amiga, principalmente no dia do Evangelho no Lar. Tenho a sensação que praticamente posso vê-lo, mas essa ansiedade de ver o seu rosto já passou. Sua presença já me basta. Também tive uma fase de querer saber suas vidas passadas, associando seu nome a antepassados que já se foram. Mas também essa ansiedade já passou. Saber de sua ajuda e apoio, como missionário de Jesus, já me basta.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

TPM

Queria que houvesse sol
na minha mente
todos os dias
Esse é o terceiro mês consecutivo que tenho um dia completamente cinza em minha vida. A sensação é que fui descendo, descendo, descendo e não consigo ver a luz do dia. O corpo dói, a cabeça lateja, as pessoas irritam e nem as cores do mundo ficam brilhantes. E para piorar o dia ontem aqui em S. Paulo estava realmente cinza e chuvoso.
Nem as palestras da Casa do Caminho me pareciam interessantes. Ouvia as vozes zombando do que era dito o tempo todo. O esforço que fiz para controlar isso foi muito grande. Quando eu conseguia controlar, vinha um frio e um sono horrível. Essa sensação só diminuiu quando entrei na sala de passe. Mesmo assim, senti alguns tremores que nunca sinto.
Quando cheguei em casa, estava tão exausta que tomei banho, rezei com o Matheus e dormi um sono tão profundo que nem lembro dos sonhos. Hoje acordei melhor, graças a Deus.
Nessa quinta - além de estar sol - meus olhos já conseguem perceber as cores do mundo e meu cérebro também já está mais rápido. Só a tontura (acho que é consequência da labirintite) é que ainda persiste. Já desconfiava que a crise de labirintite havia começado depois da TPM agora tenho certeza. Só preciso entender qual a ligação de tudo isso com o lado espiritural.
Os resultados do meu check-up estão perfeitos. Nenhum índice está fora do normal. Fisicamente estou super saudável, então só pode ter outra explicação: a espiritual.