segunda-feira, 29 de junho de 2015

Primeiros 11k

Já faz algum tempo que ensaio correr até o Museu do Ipiranga. Nesse final de semana, verifiquei que eram apenas 5k entre a minha casa e o Parque da Independência. Então me propus correr ida e volta. Como também estava acontecendo a tradicional corrida Desafio dos Bombeiros, ganhei mais um incentivo e fui correndo até lá.

Foi uma delícia.
Todo o trajeto foi feito pela Ricardo Jafet que é plano. A temperatura estava amena, até um pouco frio, mas um céu azul lindo e sol de inverno. Curti cada km corrido. Poucos carros na rua e muita gente se exercitando no caminho.
Chegando no Museu estava acontecendo a entrega de viaturas pelo Governador Geraldo Alckmin para os Bombeiros. Tirei fotos dos carros antigos, fiz um selfies e corri mais 1k lá dentro.
Voltei correndo e foi ainda mais gostoso. Percebi que depois dos 5k meu corpo encontra o pace confortável e meu batimento cardíaco se estabiliza. Amei.
Levei um Carbo em gel que tomei após o 5k e também uma garrafa com maltodextrina. Cheguei super bem. Vou repetir essa empreitada mais vezes.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Dia do descanso. Como assim?

Mesmo correndo 10k no domingo, segunda estava sem dor e com energia para correr mais 6k no calçado da praia de Recife. Ontem foi dia de descanso. Mas cheguei em Fortaleza muito tarde e só fui dormir a1:00 da manhã. Hoje não consegui levantar para correr. Uma pena.

domingo, 21 de junho de 2015

EuAtleta - Meus primeiros 10k

Corri hoje na Etapa São Paulo da EuAtleta. Como não tinha me inscrito, resolvi fazer o percurso de 10k sem compromisso. Minha ideia era correr e caminhar com o objetivo de finalizar a prova sem desgaste. Abaixo minhas impressões.


O dia acordou bem frio (12 graus no momento que sai de casa) e demorou bastante para clarear. Chegamos no Parque Ibirapuera às 6h30 e fomos caminhando até a Assembléia Legislativa onde seria a largada. Tudo muito organizado e diversos patrocinadores, inclusive a Três Corações servido café quentinho. Mas como boas e educadas pipocas que somos não aproveitamos a estrutura.


Achei que havia poucos inscritos, o que torna a corrida mais confortável. Mas a largada como sempre foi bem animada e sempre me arrepia. E o percurso - para mim - é o melhor. Amo o Parque Ibirapuera e sempre que olho o lago me dá calafrios e é como seu eu chegasse no nirvana. Inclusive nesse momento, essa visão foi um consolo, já que era no 2o. KM.


Minha mente sempre briga comigo até o km 3. É super engraçado. A ponto de eu tentar me convencer a parar ou a não encarar o percurso mais longo. Minha mente fica listando o cansaço das pernas, a falta de ar, a dor de cabeça, o batimento cardíaco acelerado etc. Mas o meu consciente é mais forte e com a ajuda da visão do Parque Ibirapuera fui em frente.


Sofri ainda até ultrapassar os 5 primeiros quilômetros, depois disso meu corpo entrou no "modo alpha" e passei a curtir a corrida. Tanto é que meu batimento baixou num ritmo confortável e não subiu mais. Mesmo quando estava na subida e uma senhora caiu ao meu lado.


Conclusão: terminei a corrida em 1h06. Muito melhor do que 1h30 que achei que chegaria. Minha chegada foi tranquila. Encontrei minha amiga Cláudia e consegui conversar com ela com muita tranquilidade. Prova de que não me matei. Com certeza, estou pronta para outros desafios.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Herbalife

Quase um ano de consumo dos produtos Herbalife. Shake 5 dias por dia na hora do almoço. Como vou a pé até o EVS ainda caminho 3500 passos.

Meu médico me liberou para substituir o almoço pelo shake. Fiz todos os exames antes e durante.  Meus índices só melhoraram.

Perdi peso e medidas. E comecei a correr.  Nesse domingo vou fazer a minha primeira corrida de 10k.

Só coisas boas.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Nirvana

Hoje fui treinar na rua. O céu estava escuro e a previsão do tempo dizia que iria chover.  Mas a temperatura estava bem agradável.

Lá pelo km 4 comecei a sentir os primeiros pingos e de repente o céu desabou. Uma chuva grossa e intensa. Mas o céu tinha partes azuis. A sensação foi ótima. Refrescante e um sentimento de liberdade. Um verdadeiro nirvana.  É por isso que amo correr.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O treino nosso de cada dia

Hoje consegui vencer a preguiça e fui treinar. Fiz um teste no treino intervalado pela primeira vez para testar. Quero melhorar meu tempo nas corridas e pelo que li, o HIIT pode me ajudar.


Fiz na esteira e foi horrível, odiei. Ficar subindo e descendo o botão de velocidade é muito chato. No elíptico é melhor. Já que é mais fácil dar velocidade e diminuir conforme a orientação do aplicativo.


Tudo isso porque eu quero evoluir na corrida. Por falar nisso, no domingo vou correr meus primeiros 10k em uma prova. Vou na manha e vou sem meta de tempo. A meta será chegar com conforto.

terça-feira, 16 de junho de 2015

E o frio chegou....

Nunca gostei de frio. Para mim, menos de 20 graus só é bom quando estamos de férias e podemos curtir um frio, lareira, founde e outras coisas românticas. Frio com chuva e garoa então... Deus me livre.


Agora com os treinos de madrugada então... Ontem e hoje coloquei o relógio para despertar mas não levantei. A minha negociação interna é um absurdo. Um lado fica me lembrando que no domingo tem corrida e vou estrear nos 10k. Do outro lado, a minha preguiça grita alto que está frio, chovendo e ainda está muito escuro.


Por dois dias, o meu lado preguiça ganhou. Mas amanhã vou virar esse jogo.


Odeio frio.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Depressão: epidemia mundial

Esse ano de 2015 está brabo. E não falo da crise nacional, não! Até porque acredito muito mais que estamos passando por um momento de correção do que por uma crise propriamente dita. Falo da quantidade de pessoas diagnosticadas com depressão a minha volta.


Como não posso expor nomes, vou citar apenas a quantidade. São aproximadamente 5 parentes indiretos, 1 parente direto, 4 colegas muito próximos de trabalho e mais uns 5 não tão próximos mas que convivo quase diariamente e 1 amiga muito próxima. Por alto, convivo com 15 pessoas que estão diagnosticadas com a doença do Black Dog. O mais maluco é que todas tiveram a oportunidade de buscar ajuda antes da crise derradeira, mas foram tratando com diversos médicos antes de buscar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. Alguns sinais comuns a todos eles: muitas doenças físicas sem explicação. Dores no corpo: cabeça, intestino, estômago, insônia (acordar entre 3 e 3:30 da manhã e perder o sono é um relato comum), muito ou nenhum apetite, ausências e esquecimentos, etc.


O que será que está acontecendo? Será que enfim conseguimos dar um nome para as tristezas que a humanidade sempre teve? Ou será realmente que o nosso estilo de vida está nos tornando doentes?


Não tenho respostas claras, até porque não sou médica ou estudiosa no assunto. Na minha humilde opinião tendo a acreditar que a depressão sempre esteve entre nós, mas como havia muito preconceito, as pessoas escondiam e a chamavam de melancolia. Temos até uma fase da literatura em que a depressão era considerada quase uma inspiração.


Por outro lado, tenho a impressão de que a atual onda de "auto diagnóstico" possa estar relacionada com uma "moda". Não que as pessoas estejam nos enganando, acredito mesmo que sofram. Mas a depressão ganhou fama e os portadores são considerados como vítimas. Assim, fica muito mais fácil ser diagnosticado com depressão e recorrer a remédios do que entender que existem fatos na vida que não foram bem trabalhados ou interpretados e que precisam de ajuda. Falo da ajuda de um psicólogo, que vai nos ajudando a entender reações e gatilhos, apoiados com a ajuda de uma religião, seja ela qual for. Esse trabalho é longo, difícil e exige dedicação e muita disciplina.


Faço uma analogia com a epidemia da obesidade. Muitas pessoas entendem que é muito sacrifício se privar de alguns alimentos, reduzir a quantidade de comida e fazer exercícios diariamente. E por isso vão se deixando levar para quando chegar na obesidade, poder usufruir de remédios e cirurgias que irão resolver tudo, como num passe de mágica. Doce ilusão (horrível essa expressão, mas não encontrei outra). Convivo também com pessoas que fizeram redução bariátrica e que enfrentam grandes desafios, quase perdendo a briga e voltando a engordar. Isso depois de um sofrimento desumano. Mas na cabeça do ser humano atual em que tudo é imediato, é muito melhor tratar uma doença por alguns meses (mesmo com tanto sofrimento) do que se dedicar anos a evita-la.


Posso ser interpretada como preconceituosa nesse nosso mundo atual de vigilância severa às opiniões direrentes da grande massa. Mas na verdade eu busco uma resposta para isso tudo. Já que mil estão caindo a minha direita e outros  mil a minha esquerda. Quero sinceramente fazer de tudo para que esse mal não entre na minha tenda!