domingo, 19 de junho de 2016

Meus primeiros 18k

Seguindo meu planejamento para correr a minha primeira Meia Maratona em Outubro, esse final de semana eu precisava aumentar a rodagem. O plano era correr 18k no domingo. Isso porque para fazer esse longão gosto de ir correndo até o Parque da Independência (conhecido como Museu do Ipiranga), correr no parque e depois voltar correndo.
No entanto, apareceram duas tarefas para fazer nesse domingão: um teste num sistema da empresa e a Festa Junina na Clínica em que a Tia Miriam foi morar. Como demoro mais de 2 horas para fazer esse trajeto, preferi fazer no sábado. Tem alguns inconvenientes: o trânsito na Avenida Ricado Jafet é muito mais intenso no sábado, assim a poluição atrapalha bastante. Como as lojas do circuito conhecido como "robauto" também estão abertas, tem muita gente na calçada. Além do entra e sai de carros, nas concessionárias que quase atropelam os pedestres. Mas para equilibrar, o tempo estava bem ameno com uma certa neblina baixa que refrescava o corpo. Além disso, o Parque estava mais vazio.
Desde terça, tenho sentido que a sinusite quer se instalar em mim. De sexta para sábado, a coisa piorou. Nariz totalmente entupido e uma leve tontura quando deito do lado esquerdo. Mas mesmo assim, resolvi ir, já que não tinha escolha. O domingo estava fora de questão.
Saí de casa munida de lenços de papel, gel e isotônico e fui correr.... Saí de casa às 9h30. Sou muito preguiçosa mesmo, por isso para mim essa é a melhor época para treinar de manhã.


1/3 do trajeto
A ida foi bastante tranquila. Estou bem dedicada ao fortalecimento. Tanto que até posso deixar de correr na semana se a agenda apertar, mas não deixo de fazer meus 2 dias de musculação. Com isso, percebo que minhas pernas estão mais firmes e não ficam apresentando aqueles incômodos chatos.
Cheguei no Parque da Independência ao completar 5k. Fui correr perto da Pira para fazer a primeira etapa de 6k. Depois subi a rampa dos skatistas meio andando pelas trilhas, meio trotando na subida. Essa parte me ajuda a equilibrar a respiração e curtir um pouco a natureza. Tanto a sinusite quanto a labirintite estavam bem controladas, não me atrapalhando.

2/3 do trajeto
A segunda parte do trajeto foi feita no Bosque, Trilha de Cooper que fica atrás do Museu. Essa trilha é bem desafiadora. Ela só tem 1k, mas começa na subida, tem descidas e subidas durante todo o percurso. Para mim, o mais difícil é o solo de terra com pedrinhas. Sinto muito a diferença em relação ao asfalto. Mas é muito prazerosa por ser um lugar lindo, tranquilo e muito fresco.
Assim que terminei essa fase, me reabasteci com o gel e o isotônico, fui no WC e comecei o retorno.


3/3 do trajeto
Saí do Parque após a marca de 13k. As pernas estavam ok e a respiração também. O sol já tinha aparecido mas não estava muito quente. O problema é que a poluição piorou e muito. O tráfego na Ricardo Jafet estava intenso e muitos carros soltando aquele fumacê. Fui bem até completar 16k. Aí comecei a sentir o peso do cansaço. As pernas respondiam bem, mas um cansaço foi fazendo com que meu ritmo diminuísse.
Quando completei 17k vibrei e me autorizei a diminuir o trote e fazer algumas caminhadas principalmente nas calçadas mais destruídas. E quando cheguei na minha rua, que é uma ladeira, me permiti a subir caminhando. Fechei o longão com 18,8k, mas esses 800 metros de pura caminhada.

Pós corrida
Cheguei em casa inteira, mas bem cansada. Senti apenas um incômodo nos pés, porque deu uma bolha no dedão do pé direito. Preciso antecipar a compra do meu tênis que seria só em agosto. Mas o problema aconteceu quando fui tomar banho. Quando comecei a lavar o cabelo com água quente a sinusite se instalou e eu quase desmaiei. Começou a dar ânsia de vômito, tontura, dor de barriga... tudo ao mesmo tempo. Sentei e esperei... Quando sai do banho estava suando frio. Uma sensação horrível.
Depois de uns 20 minutos, acalmei e voltei ao normal. Acho que isso é muito mais da labirintite porque quando estou com ela é muito difícil lavar a cabeça com cabelos tão compridos. Mas acho que a exaustão ajudou.

Ainda fomos numa quermesse aqui perto de casa a noite. Depois de bater perna no Etna e no C&C.... Hoje estou bem. Sem dores, sem incômodos. Vamos que vamos....

domingo, 12 de junho de 2016

Corrida contra o Câncer de Mama

Hoje fizemos a corrida e caminhada de rua do Circuito contra o Câncer de Mama. Eu já tinha ido no ano passado, mas como estava lesionada, acabei não correndo. Esse ano fiz o percurso com bastante facilidade, já que era quase impossível ganhar velocidade. Como o evento é patrocinado, a corrida tem um valor razoável (R$ 60,00) e muita gente participa. Outro fator é que a largada da caminhada acontece junto com a corrida. Aí embola tudo mesmo.

Mas quando falo muita gente, falo muita gente mesmo... Tanto que nos dois primeiros quilômetros só dava para trotar. Depois até que fluiu, mas sempre que o percurso afunilava, dava uma travada de novo.



Organização
Quem organiza essa prova é a Yescom. Eles são pouco tecnológicos quando comparados com a Ativo, por exemplo. Para tirar o Kit, não vale foto ou autorização no celular. É preciso ter o boleto, o pagamento e o documento impresso e eles retém as cópias lá. Contratamos um boy para buscar, já que as filas estavam enormes e ele perdeu um tempão para pegar. Mesmo com toda essa burocracia, muita gente se inscreve (inclusive eu).
Com esse público todo, tivemos muita dificuldade com o guarda-volumes. Super mal organizado e com pessoas bem mal humoradas. Era tanta gente tentando deixar as roupas de frio, que largamos com mais de 10 minutos de atraso. Mas me disseram que é sempre assim. Pouca gente no staff....


Mesmo assim, vale muito a pena participar. Tenho certeza que ano que vem estarei lá novamente.
Mas não se engane. Essa não é uma prova para buscar tempo, mas para sentir a energia, apoiar a causa e - principalmente - apoiar novos corredores. Muita gente se apaixona pelo esporte, participando desse tipo de prova. Então sou super fã.


Nessa oportunidade tivemos a companhia da minha mãe. E também tivemos a primeira participação da Andréa Faber, minha amiga da Elevadores Atlas Schindler. Estávamos num grupo grande e conseguimos fazer uma foto todos juntos.


Frio... muito frio
Estamos no outono, mas essa semana a temperatura caiu drasticamente, ficando com temperaturas típicas de inverno. Quando acordei, os termômetros marcavam 7 graus. E na largada, a temperatura estava em 8 graus apenas. E mesmo com sol, fechamos o percursos com míseros 9 graus.

Corrida em 2015
Corri com uma camiseta de manga longa por baixo e a camiseta de algodão da prova por cima. Mesmo assim, senti minhas mãos congelando até o 3k. Depois disso, meu corpo aqueceu e passei a curtir a prova. Não senti calor, mesmo estando com duas camisetas, de bandana e de calça.


Depois da corrida, foi fundamental colocar uma blusa de frio para fazer as fotos e atravessar todo o Parque Ibirapuera para voltar ao carro.







domingo, 5 de junho de 2016

Delta Argentina

Hoje foi dia deDelta Argentina, uma corrida cheia de percalços. Fizemos a inscrição num grupo de 5 amigas: Ariane, Fernanda, Lilian, Paula e eu. Uma semana antes da corrida, a Ari avisou que não faria porque estava em recuperação de uma pneumonia. Na sexta-feira, a Paula avisou que não iria porque estava resfriada e muito triste: a gatinha dela havia sumido. E para fechar, ontem a noite a Lilian mandou mensagem dizendo que estava levando o Enzo no hospital porque o filhote estava com virose. Hoje de manhã acabou desistindo também (o Enzo está melhorando).

Além disso, estamos num outono bem diferente aqui em São Paulo. Depois de quase 30 dias sem chuva no mês de maio, em junho choveu todos os dias, tanto que ultrapassou o total esperado para o mês todo e ainda estamos no dia 05!!! Assim sabíamos que a corrida seria molhada, mas a madrugada de sábado para domingo supreendeu. Choveu muito forte a noite toda.

Sinceramente, às 4 da madrugada deu vontade de desistir. Voltei dormir e às 5, quando acordei de novo a chuva havia parado... Mas depois de 10 minutos caiu um temporal. Se a Fernanda tivesse desistido, acho que eu não teria ido. Mas graças ao empenho da minha irmã fomos em frente.

Chegamos perto do Parque da Independência por volta das 6:15 e estava chovendo. Colocamos as capas de chuva e fomos pegar o chip. Tudo fica mais confuso quando a manhã está úmida, mas enfrentamos. Deixamos as blusas, capas e todos os apetrechos no guarda-volumes e fomos para a largada. Nesse momento, a chuva apertou.  Apesar de me inscrever para 5k, fui determinada a correr 10k. Depois de 10 minutos de corrida, a chuva deu trégua e depois de uns 50 minutos veio a estiagem, com direito até a réstia de sol. Esse tipo de coisa tem acontecido com bastante frequência na minha vida de corredora. Ainda bem!!!

O Percurso
O trajeto da Delta é bem desafiador: a largada é feita na ladeira dos skates, dentro do parque. É uma ladeira totalmente íngreme. São quase 2km de subida no início e mais 3km de sobe e desce no bairro do Ipiranga. O percurso segue plano nos próximos 4km, que faz um zigue zague em torno da Avenida Dom Pedro, terminando na subida dos skatistas. Assim, a pior parte fica mesmo para quem corre 5k, já que não dá tempo de se recuperar para enfrentar a subidona do final.
No ano passado, eu já tinha feito as 3 corridas do Circuito Delta, mas apenas na modalidade 5k. Mas sinceramente, adorei correr os 10k, já que parece ser bem mais fácil do que os 5k iniciais.

Correr na chuva
Ainda não enfrentei uma corrida com chuva durante todo o percurso, mas já consegui percebi algumas coisas:

1. é fundamental levar um saquinho plástico para proteger o celular. As baçadeiras não dão conta de proteger o aparelho.
2. os documentos também precisam estar protegidos. Coloco numa carteirinha e ainda dentro de um saquinho tipo ziploc.
3. a viseira é fundamental. Ela protege do sol, caso ele dê as graças, mas principalmente protege o rosto e os olhos dos pingos da chuva, que chegam a machucar a pele.
4. as capas de chuva são importantes antes da largada para que o corpo não fique frio, mas durante a corrida se transformam em um abafador. Por isso, se não quiser jogar fora no meio do percurso, melhor tirar antes de sair correndo.
5. Outra coisa é o excesso de roupa. Vejo pessoas começando com uma camiseta de manga comprida por baixo, depois a camiseta da corrida e por último um moletom. Em menos de 2k as pessoas estão tirando as roupas e amarrando na cintura. Além do choque térmico, ainda fica aquele monte de penduricalho, além de perder alguns minutos nesse tira-tira.
6. O tênis e as meias molham mesmo, com chuvinha ou chuvão. As meias próprias para corrida incomodam menos quando molhadas, mas não tem muito o que fazer.
7. Sempre levo uma camiseta seca extra para voltar para casa. O Parque da Independência fica cerca de 10 minutos de casa, mas esse tempo é suficiente para gelar o corpo quando a camiseta, o top e tudo mais está molhado. Nessa época do ano, opto por uma camiseta de manga comprida de corrida. Elas protegem na medida certa.

8. Se a corrida for ainda mais longe ou se eu precisar voltar a pé para casa, levo mais um par de meias também.

É isso! Semana que vem tem mais um desafio. Corrida contra o Câncer de Mama. A previsão do tempo promete muito frio e chuva. Vamos que vamos...