sábado, 6 de março de 2010

37 anos


Recentemente fiz 37 anos... estou bem perto dos 40 e, sinceramente, já não me assusto com a passagem dos anos. Os 30 anos são os melhores para as mulheres, pelo menos para mim estão sendo. Já não tenho mais as neuroses de quando tinha 20 anos, tenho uma linda família, minha carreira está mais consolidada e ganho mais dinheiro (e gasto mais também... mas até os gastos são mais saboreados já que normalmente são para a família).

Meu corpo é de uma mulher de 37 anos, nem mais... nem menos. Mas também prefiro as minhas coxas grossas de hoje, mesmo com um tanto de flacidez e de celulite, do que as minhas coxas grossas de 15 anos atrás. Entendo perfeitamente para que elas servem e o que fica bem nelas. Já não me encanto com um modelito que me deixará parecendo uma "prima", o que no passado poderia me deixar azeda e até com um leve traço de depressão. Minha barriga e minha cicatriz da cesárea não me deixam feliz, mas também não me desagradam. Quando me vejo de biquini acho que até que dou pro gasto (ahaha).

E o melhor: aceito os elogios do meu marido. Aos vinte anos a gente fica se perguntando se os elogios são verdadeiros. Aos trinta a gente tem certeza que são e curte cada palavrinha e se não forem verdadeiros azar dele... kkkkkk

Não posso dizer que estou ansiosa pelos 40 anos, mas estou me preparando para curtí-los muito. Tenho certeza que eles serão fantásticos.

Algumas notícias


Faz tempo que não atualizo, primeiro porque não achava a minha senha (meu apelido é Estabanex) e a segunda por conta do tempo. Tenho me dedicado bastante ao Orkut. Lá a minha família e os meus amigos acabam acompanhando o dia-a-dia, mas sinto falta de mais espaço para escrever algumas percepções do dia-a-dia.

Fiquei dez dias longe dos meus filhos e essa é uma sensação muito estranha. Já dentro do avião, sentia que não saberia o que fazer com o tempo livre quando chegasse em Lucerne. "O quê... posso fazer o que eu quiser na hora que eu quiser??? Posso caminhar a vontade, ver vitrines, parar na frente de um prédio só para admirar a paisagem sem me preocupar com algum choro de irritação ou uma birra!!!!". Nossa... voltei a lembrar o que era a liberdade.

Depois de dois dias com toda essa liberdade... o coração começou a ficar apertado. Uma saudade doída. Dói mesmo... é muito estranho. Chegava no hotel e não sabia o que fazer com o tempo... Assistir TV, ficar na Internet, ler um livro... Tudo que eu gostaria tanto de fazer no meu dia-a-dia ficou sem graça.

Após uma semana, as coisas começaram a perder a graça. Mesmo estando numa cidade lindíssima...(eu me assustava sempre com a beleza da neve, da arquitetura, das pessoas bem vestidas)eu queria era voltar para a feiura de S. Paulo. Porque é aqui que estão meus dois tesouros.

Na volta, meu desejo era dormir lá e acordar em casa, de preferência dentro de casa, com o Matheus e o Daniel me rodeando. Não foi bem assim que aconteceu... mas não teve maior emoção nesses 10 dias do que a minha chegada. Poder ver os olhinhos deles brilhando por mim... Ai Meu Deus... Nada poderia ser melhor...