terça-feira, 28 de julho de 2015

Antes e depois

Shake Herbalife e a corrida fizeram isso por mim.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Meninos e o acampamento

Engraçado como nós seres humanos sempre temos saudades ou desejamos aquilo que não está ao nosso alcance. Nos últimos 10 anos desejei ter 4 noites livres, sem precisar me dedicar a ajudar os meninos com lição de casa, jantar, banho, pijama, escovar dente, arrumar a cama, contar história, colocar para dormir etc...
Hoje os meninos foram para o acampamento então essa é a primeira noite livre dessas responsabilidades e aqui estou eu: vendo fotos e sentindo saudades dos meus filhotes. KKKK
Mas estou feliz. Fui para academia, fiz meu exercício sem pressa, fiz um lanche com shake e agora estou relaxando. O melhor é saber que na sexta estarão de volta.
Esse tempo é importante para todos nós: eles se descobrem mais independente e eu me descubro mais dependente do amor que eles me dão!

Amo ser mãe.

domingo, 26 de julho de 2015

Delta Alemanha

Hoje fizemos a Delta Alemanha, no Parque da Independência, no Ipiranga. Uma das corridas mais feliz e gostosa dessa jornada de quase um ano. Além de reunir as minhas amigas corredoras (agora com a presença de mais uma integrante: a Sandra Mara), ainda tive o privilégio de correr com amigos e colegas da Elevadores Atlas Schindler.

A empresa em que trabalho foi a principal patrocinadora dessa etapa, em conjunto com a Herbalife, empresa em que sou cliente fiel. Então juntou a fome com a vontade de correr (desculpe o trocadilho infame kkk).
Isso significou inscrição 100% patrocinada para corredores funcionários da Atlas Schindler Para tanto, bastou apresentar os exames cardiológicos e a carta do cadiologista liberando a gente para a corrida. Exames e cartinha pronta... Estávamos prontos para sermos ainda mais felizes. Se a inscrição não fosse o suficiente, a empresa ainda facilitou a retirada dos Kits, que foi feita na própria empresa, com zero de fila. Huhuhu!!!

. Foi muito bom encontrar meus amigos numa energia super contagiante.

Ver o logotipo da Elevadores Atlas Schindler nas camisetas, na tenda e em todos os lugares foi bem emocionante. O estande estava lindo e com excelente infraestrutura. Além das tradicionais frutas, havia ainda hidratação da Herbalife, barrinhas de cereal e uma quick massage (que fiz ao final) excelente. Tudo obra da Alexandra Fernandes e da Selma Cruz, que estavam lá dando uma força em tudo. Fiquei muito feliz mesmo.
Outra coisa boa foi que hoje amanheceu frio mas seco. Ontem foi um sábado muito chuvoso em São Paulo e o nosso medo era que estivesse chovendo durante a corrida. Esse temor era menos por correr molhada, mas como o percurso tem muitas subidas e descidas, dá um medo danado de escorregar e cair. Passamos por esse sufoco na Delta Portugal e não foi legal.

A Corrida
Saimos de casa, a Edilene e eu, às 5h50 e 6h00 já estávamos estacionando o carro. Preferimos estacionar um pouco longe do parque para evitar a taxa flanelinha que vai de R$ 20 a R$ 40 nos dias de prova. Caminhamos uns 500 metros e chegamos no Parque da Independência. Apesar de escuro ainda, andar pelas ruas foi tranquilo porque vários corredores estavam chegando com a gente.
Fomos pegar meu chip (é a Ativo ainda usa esse tipo de chip... snif... snif) e depois fomos caminhar, colocar minha mochila no guarda-volumes e fazer algumas selfies. Logo encontramos as meninas (minha irmã, a Lilian e a Sandra) e fomos para o estande da Atlas Schindler. Apresentações e selfies feitas, já estava na hora da largada. Fui para o pelotão verde e as meninas pro Pelotão Pipoca (aqueles que não fazem inscrição são separados).
Nesse circuito, a largada acontece bem na subida dos skates do Parque e segue praticamente por 1 km na Avenida da Nazaré. Realmente é puxado, mas dessa vez senti muito menos. Acredito que o treinamento de Hiit (intervalados rápidos com batimento cardíaco, alto, médio e baixo) tem ajudado. Essa semana vou treinar um pouco mais fortalecimento. A exemplo do que aconteceu ao correr 8k, sinto mais fraqueza nas pernas do que falta de fôlego. Então tá resolvido.
Depois do quilômetro 1, o percurso entra num sobe e desce que ajuda a se recuperar. Dessa vez achei até prazeroso correr pelas ruas do Ipiranga, mesmo com essas subidas pelo caminho. O difícil mesmo é que a corrida termina também na subida dentro do Parque do Ipiranga. Ufaaa, essa subida no final judia. Imagino quando estiver mais quente, o que deve ocorrer na Delta França.
Novamente fiquei observando os pipocas. Eles não atrapalham. Incrível como não tem pipoca parado ou caminhando pela esquerda. Eles também não atropelam e nem brigam pela água. Por isso, nessa discussão, sou a favor das pipocas sim. Sem problemas.

Terminei a corrida no meu melhor tempo: 31 minutos. Peguei minha medalha, frutas e hidratação e fui procurar as meninas. Fizemos as nossas fotos com aquela sensação gostosa de pós corrida. E é essa sensação que faz o sacrifício valer a pena. É tipo uma droga ou como me sinto quando bebo um vinho. Fico relaxada e feliz. Também é no meio da corrida que tenho insights ou ouço a voz clara do meu mentor me dando orientações. É tão claro, como se nenhum outro barulho me perturbasse.

Por isso que amo correr... E por falar nisso... quando será a nosso próximo desafio.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Divertida Mente - O desenho (ou seria o filme) da Disney

Fomos ao cinema assistir o desenho animado Divertida Mente, da Disney. Muito lindo. Para mim um dos desenhos com a história mais profunda da Disney. E aí talvez esteja sua melhor e pior qualidade. A melhor: faz com que nós adultos façamos uma reflexão de quanto os sentimentos são importantes. Que o equilíbrio entre a Felicidade e a Tristeza é sempre o melhor. Que rir é bom, mas de tudo é desespero - como diz o músico Frejat. Que as memórias dos nossos filhos são super importantes e que devemos cuidar para que elas estejam sempre impregnadas de sentimentos. Que temos "compartimentos" no nosso cérebro que são alimentados diariamente com memórias e sentimentos. Que ao mesmo tempo que podemos deixar esses compartimentos cheios de cor, podemos também destruí-los. Realmente o desenho nos ajuda a fazer uma boa reflexão sobre os dias atuais.


A parte ruim: a história é bem adulta e as crianças muito pequenas ficam impacientes. Meus filhos de 7 e 10 anos adoraram (vi até uma lágrima nos olhos do Matheus, mas não conte para ninguém). Mas os menorzinhos começam a pedir para ir embora. Como essa fase de bebê já passou em casa (graças a Deus - risososos), nós curtimos muito o filme, que ainda rendeu papo para a noite antes de dormir.


A minha nota é 10 para a criatividade da Disney em retratar como as emoções atuam no nosso cérebro e como as memórias são armazenadas. Lindo mesmo. E a parte do heroísmo do amigo imaginário é pura emoção.


Sabe aquele filme que faz vc sonhar com a história e os personagens? Que faz aparecer alguns flashs durante o dia? Que vc descobre ensinamentos mesmo depois que o filme acaba? Pois é... Bem profundo mesmo.


Eu recomendo... E assim que estiver liberado vou querer assistir novamente em casa.

domingo, 19 de julho de 2015

Circuito Athenas: meu melhor tempo

Eu na Estação CPTM
Eu saindo de casa
Essa foi minha primeira vez no Circuito Athenas. Adorei o percurso, totalmente reto, a organização, a temperatura e o clima super alegre. Acho que esse ambiente aliado aos meus treinos colaboraram para eu me superar. Larguei com o objetivo em terminar os 8k em 51 minutos, com o pace médio de 6,4. Terminei a prova com o tempo de 48:47, com pace médio de 6,05... uma vitória e uma evolução.

Desde o início
Esse circuito é realizado na marginal Pinheiros e a largada é em frente ao Hotel Transamérica. Consultando amigos de grupos de corrida, a maioria me aconselhou ir de trem porque os estacionamentos são cheios e caros (em torno de R$ 40,00). Topei o desafio. Até porque amooooo transporte público, principalmente quando é possível usá-lo.

Acordei às 4:15 da manhã e sai de casa pontualmente às 5h00. Paguei no total ida e volta R$ 7,00. Peguei o metrô na Estação Saúde, fiz baldeação para a linha verde, depois para a linha amarela e finalmente cheguei na Estação Pinheiros da CPTM. Durante todo o percurso vai aumentando a quantidade de pessoas vestindo a camiseta da prova e também a mochila. Isso dá uma energia enorme. É muito gostoso ouvir as  conversas de superação, as dicas dos mais experientes. É realmente contagiante. Fico tão emocionada que chego a me arrepiar.

A única crítica é que mesmo saindo de casa 2 horas antes da prova, como o metrô e o trem têm espaços mais longos aos domingos, quase cheguei atrasada. Entrei na arena às 6h45 e ainda tinha que deixar minha mochila no guarda-volumes. Depois voltei um bom pedaço para a largada. Mas deu tudo certo.


Arena
A Arena acontece no estacionamento do Espaço Transamérica e tinha muitos expositores. Se eu tivesse chegado cedo teria aproveitado muito mais. Teria conseguido, por exemplo, para comer umas torradinhas com queijos Tirolez e até Tapioca. Fazer um alongamento etc. Mas como estava atrasada.... encontrei a Fernanda e a Lilian e corremos para a largada. O bom é que chegamos lá já aquecidas.

Largada
A separação dos atletas acontece pela cor da pulseira. No entanto, isso não foi muito respeitado. Nossas pulseiras eram vermelhas, mas na hora da largada a muvuca estava forte, com pessoas sem a pulseira ou com outras cores. A corrida começou a ficar mais vazia e mais gostosa mesmo após os 2,5k quando o pelotão que correria 5k foi separada. A marginal também está em reforma e até esse pedaço o corredor estava bem estreito.

Achei legal também as placas que indicam que a tantos metros terá ponto de hidratação. Engraçado como essas pequenas coisas ajudam na organização. As pessoas já vão se planejando para pegar a água ou acelerar.

Pipocas
Também vi muitos pipocas, mas como sempre, não atrapalharam em nada. Quem atrapalha mesmo, são os inscritos iniciantes que páram na direita para fazer selfies, formam corredores humanos e caminham na direita, atrapalhando quem realmente quer correr. Mas no geral, foi bem melhor do que o Circuito das Estações e a Night Run.

Chip e tempo
Uma coisa muito boa nas provas organizadas pela Iguana é o chip integrado ao número do peito. Além de facilitar a retirada (já pensou se eu tivesse que tirar o chip na arena???? Teria perdido a largada com certeza), ainda tem marcação em alguns pontos. As marcações para quem correu 8K acontecem no quilômetro 2 e no final. Isso dá maior confiança no resultado da prova e ajuda a entender em qual momento nossa performance foi melhor.

Kit
Na retirada do Kit tive uma enorme frustração. A camiseta e a sacolinha são de baixa qualidade, mas no final da prova a entrega do lanche compensou esse fato. Ao invés das tradicionais bananas e maçãs, ganhamos um Kit com queijo, banana passa e diversos biscoitos. Além do tradicional Gatorade e de sorvete (sim, sorvete!!!!). Foi muito legal, porque esse alimento gelado e doce traz mais energia depois de tanta dedicação.

Tinha massagem e outros agrados, mas como sempre eu estava correndo (os meninos estavam sozinhos em casa porque o Angelo foi fazer um pedal no interior). Foi só o tempo de fazer nossas fotos e correr para pegar trem e metro novamente.

Resumo do domingo: uma corrida fantástica!




quinta-feira, 16 de julho de 2015

O bom filho a casa retorna

Ontem, depois de quase 3 anos, voltei a frequentar uma casa espírita. Recentemente abriu um centro a duas quadras de casa. Fiquei super animada e ontem resolvi ir lá para fazer a orientação espiritual, assistir a palestra e tomar passes.


A casa é pequena, mas com boa estrutura. Tem poucos trabalhadores, mas são amorosos e dedicados. É bem menor do que a Casa do Caminho e as atividades são menos "padronizadas", mas me senti muito bem.


A alergia do meu rosto melhorou bem e eu dormi profundamente. Há cerca de um mês voltei a fazer o Evangelho no Lar com os meninos. Ontem também foi a minha segunda sessão de Coaching.


Acho que agora cerquei todos os lados: corpo, cabeça e espírito mais saudáveis. A busca pela felicidade plena.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Acessórios para Corrida


Vestida para correr
Roupa de inverno
Depois percebi que roupas mais apropriadas fazem diferença. Comprei três Tops e três shorts-saias que proporcionam muito mais conforto. Mas resolvi comprar sempre em promoção. Pontas de estoque ou mudança de coleção são ótimas. Não gastei mais do que R$ 45,00 por peça (e das marcas Adidas, Nike e afins).
Quando comecei a querer aumentar a quantidade de Kms corridos, resolvi comprar uma meia de compressão. Para experimentar, não comprei de marca famosa porque são muito caras. Comprei uma da marca da Decatlon por R$ 49,90 e agora uma da Lupo (Canelito) por R$ 37,90. Realmente ajudam.

Divas que Correm

Amei esse blog. E esse artigo está show de bola.


http://divasquecorrem.com/treinos-e-provas/por-que-a-rodagem-e-tao-importante-para-a-evolucao-na-corrida/

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Athenas - próximo desafio

Domingo tem mais um desafio: Athenas. Vou correr SÓ 8k.... Já tô achando pouco. Kkkk
Mas é um percurso novo. Então nessa etapa vamos de 8 e na próxima de 10k. Animada.


Minha meta é cumprir o percurso em 51 minutos e 40 segundos. Reduzir em 1 min. a minha última marca.

http://www.circuitoathenas.com.br/2015/sp-16k/kits

Como calcular a Frequência Cardíaca Média


É engraçado como vamos evoluindo e querendo mais informações a medida que nos dedicamos a uma atividade. Quando comecei a correr no ano passado, fui atrás do básico: um bom par de tênis. Corri com legging que eu já tinha e meias básicas.
Depois da primeira corrida, fui buscando informações e acessórios. Meu primeiro acessório foi um frequencímetro básico, que uso até hoje. Ele mostra apenas os batimentos cardíacos, tem cronômetro e relógio.
Agora quero melhorar meu desempenho nas corridas de 5km. Na minha última prova, fiz em 31minutos e 50 segundos. Quero chegar nos 30 minutos. Então preciso fazer alguns treinos intervalados. Como meu frequencímetro não faz esses cálculos, lá fui eu procurar. Achei o seguinte que vou seguir:
O índice é obtido subtraindo a sua idade de 220 e, depois, calculando as porcentagens do total. Por exemplo, se você tem 42 anos: 220 - 42 = 178. Caso as porcentagens pedidas sejam exatamente estas (65% e 85%), o resultado será: 178 x 65% = 116 batidas por minuto e 178 x 85% = 152 batidas por minuto. Esses são o número mínimo e máximo de batimentos cardíacos por minuto que você deve manter, ou seja, as zonas-alvo do seu treinamento.
Meus exemplos:
ML (Muito leve) = 107 FC até 116

LE (Leve)= 116 FC até 134

MO (Moderado) = 134 FC até 152

FO (Forte) = 152 até 170 FC


quarta-feira, 8 de julho de 2015

Tem jeito

Hoje comi dois pães! Um integral e outro multigrão. Consciência pesada? De jeito nenhum.
Tomei meu shake Herbalife na hora do almoço. Corri 8k, fiz 40 minutos de musculação e então me larguei no pão.
Essa é a parte que eu amo na corrida. Correr para comer e olha a diferença!

terça-feira, 7 de julho de 2015

Kms em prova: 85,3

Desde o dia 19 de outubro de 2015, quando fiz a minha estreia em corridas de rua, percorri 85,3 kms em 15 provas. O que significa isso? Significa que viciei. Criei um vício bom, daqueles hábitos que realmente mudam a nossa vida.


Minha gatinha morreu na sexta-feira da semana passada, depois de 14 anos de muito amor. O único momento que não lembrei da dor foi durante as horas em que estive dedicada à prova no domingo. Para dizer que não lembrei dela, no último quilômetro me veio a lembrança dos olhos azuis dela. Mas a lembrança não estava cercada de dor da perda. E sim de amor e saudades.


A corrida faz isso.


É engraçado como ficamos chatos para o mundo. Mas a adrenalina e a endorfina viciam tanto que a gente quer sentir esse prazer o tempo todo. Ontem foi dia de descanso porque corri no domingo, mas ainda assim quis ir na academia: 8km de trote e elíptico, mais exercício de fortalecimento das pernas. Voltei para a casa equilibrada e tranquila. Vou fazer de tudo para que eu não abandone esse hábito.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Circuito das Estações - Etapa Inverno

Esse domingo foi um dos mais frios do ano em São Paulo. Ainda assim, minhas amigas e eu não nos deixamos derrubar e fomos fazer a nossa prova Circuito das Estações - Etapa Inverno, colocando mais 5k na nossa conta. Quando acordei às 5 da matina, o termômetro marcava 10 graus. Na rua, vimos outro termômetro marcando 11 graus. Mas a sensação térmica era muito menor devido ao vento. A parte boa é que - mesmo chovendo o sábado todo - o domingo acordou úmido mas sem garoa.


Superação
A maior superação do nosso grupo foi da minha amiga e incentivadora Edilene. Ela foi para Jacareí (onde também mora) para diversos compromissos no sábado. Pegou um ônibus a noite, chegou em São Paulo quase 10h00 da noite. Acordou às 5h00 no domingo, fomos de metrô até o Pacaembu, corremos nossos 5k, voltamos de metrô para casa. Ela tomou um banho e rumou novamente para Jacareí de ônibus para outra série de eventos e compromissos com a família.
É ou não é uma vitoriosa?
Isso sem falar que teve um problema de coluna e essa foi a primeira prova depois de ter sido liberada. Essa é a minha amiga!!! Ela é culpada por eu ter me viciado nessa vida. E quando penso em desistir lembro da sua garra. Vamos que vamos!


Unidas pela corrida
Nesse domingo estávamos em 4 mulheres: Edilene, Lilian, Fernanda e eu. Cada uma correndo e competindo consigo mesma. Nosso foco: mais saúde, mais disposição e, se possível, baixar o tempo. Mas o principal é podermos ter um tempo só para nós. Filhos, maridos, carreiras, contas, problemas, família... tudo fica guardado na gaveta por umas duas a três horinhas enquanto estamos fazendo nossas selfies, correndo, fazendo mais fotos, conversando, comemorando... Enfim, é isso que nos faz felizes.


Minha percepção
Essa foi minha terceira corrida no Circuito das Estações. Nas três achei a prova muito cheia, só perdendo para a Night Run. Isso dificulta a nossa vida se o objetivo for diminuir o tempo. Nessa em especial, havia muitos novatos: o que é bom porque mostra o Paulistano mais preocupado com a saúde. Me pareceu que a maioria era convidado de Patrocinadores, caminhando com crianças e animais, com a mochila da prova nas costas.


A parte chata é que eles não seguem regras básicas da corrida. Andam em formação lateral, conversam e param para tirar fotos o tempo todo. A gente vem correndo, concentrado e quando percebe existe um muro na sua frente. Aí é preciso dar aquela estancada e começar tudo de novo. Acho que os organizadores, deveriam fazer um pelotão especial para eles. Seria mais seguro e animado para todos. No pelotão branco entram os iniciantes, os "turistas" e todos os outros. Ou ainda criar uma provinha para caminhada. Fica a dica.


Eu sou do pelotão verde: um antes do branco. Isso significaria que minha largada seria mais na frente e os novatos não me atrapalhariam. Isso funciona em algumas provas como na Delta, nas 10 Milhas. Mas na Circuito das Estações não funcionou ontem e nas duas anteriores.


Existe muito a discussão sobre os pipocas (eu sou uma delas). Mas no geral nós somos educados, já que não existe pipoca que de fato não esteja interessado em correr. Nós corremos pela direita, levamos nossa hidratação e somos solícitos. Não vi até hoje problemas sérios com os pipocas.


Meu tempo
Até outubro de 2015 tenho dois objetivos: 5k em 30 minutos e fazer uma prova oficial de 10k com tempo inferior a 1h15. Comecei em outubro de 2014 com 5k, em 38minutos, com pace de 7:36. Meu tempo ontem foi 31:50. Com pace médio de 6:22. Acho esse percurso meio chatinho. Os últimos 2k são na Pacaembu que é uma subida leve mas constante. Isso faz meu tempo ficar pior, sem falar dos muros de principiantes no início da prova que dificultaram ganhar velocidade. Considerando tudo isso, estou feliz com o meu resultado.


Fiquei preocupada apenas com uma coisa: no 4o. quilômetro, olhei para a lateral e quando voltei meu foco para frente, meus olhos escureceram. Olhei pro relógio e meu BPM tinha caído para 130. Normalmente corro entre 150 e 165 batimentos por minuto. Diminui o passo, controlei a respiração e a ansiedade. Tomei meu Carbu (carboidrato em gel) e tomei água. Logo o desconforto passou mas hoje estou sentindo que a labirintite está querendo invadir meu corpo. Aff... Não vou deixar. Dormi a tarde toda ontem para amenizar o meu cansaço e também a minha tristeza pela morte da Phoebe.


O bom é que na quarta-feira volto a fazer exames de controle, entre eles o cardíaco. Vamos ver se foi só um susto súbito ou se tem mais alguma coisa por aí.

sábado, 4 de julho de 2015

3 de julho: dia que a Phoebe nos deixou

Minha menina: depois de 14 anos de muito amor e dedicação à nossa família, vc partiu. Veio para a nossa casa quando eu tinha apenas 6 meses de casada. Aprendeu comigo e eu aprendi com vc. Acompanhou de perto quando virei mãe e por duas vezes me ajudou nas madrugadas quando acordava para amamentar.
Curtiu os filhotes de humanos que vieram depois de vc. E ensinou muito a eles. Como uma boa gata, foi mansa mas não boba. Eles aprenderam a te respeitar.
Vc me deu vários sustos. Fugiu na praia, desceu no elevador sozinha e foi passear na garagem. Mas naquelas vezes o Angelo te resgatou.
Infelizmente dessa vez não pudemos te resgatar. O câncer foi rápido e implacável. Mas até ontem quando te deixei na clínica vc estava ronronando e mostrando toda a sua gratidão. Mas quem tem que agradecer sou eu. Por tudo que me deu!
Vai com Deus. E aceita a ajuda dos nossos irmãos de luz.